terça-feira, 29 de maio de 2007

Comemoração!!


1000 Visitas


Esperemos que tenha alguns efeitos benéficos nos nossos pequenos obesos!!!

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Dicas para evitar a obesidade infantil

Ser um bom modelo a ser seguido: "A primeira coisa que os pais podem fazer é serem um bom modelo para suas crianças", diz Rallie McAllister, uma médica da família em Kingsport, Tenn. Segundo ela, os pais com frequência determinam inconscientemente o fracasso dos filhos. "Se só existem salgadinhos, bolos, e outras guloseimas, ao invés de frutas ou vegetais quando as crianças procuram por pequenos lanches, como eles terão sucesso?". Contrariamente, ela sugere abastecer o frigorífico e armários com frutas frescas, nozes, queijo magro, e evitar a compra de salgadinhos, bolos, ou alimentos com pequenas percentagens de fibras, alto teor de gordura e alto valor calórico.

Seja positivo: "Em vez de dizer, perca peso, diga, vamos ser saudáveis e começar a cuidar do nosso corpo e organismo", diz McCallister. Seja positivo e enfatize os alimentos que podemos comer, e não os que não podemos comer. Diga, ‘vamos comer umas frutas e fazer uma salada de frutas’, e não ‘não coma isso ou aquilo’. Também em vez de dizer, ‘temos que fazer exercícios’, diga, ‘vamos ao parque’.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Publicidade engorda os nossos miúdos

A Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO) defende a restrição da publicidade televisiva de alimentos hipercalóricos durante a programação infanto-juvenil para combater o excesso de peso que atinge cerca de um terço das crianças.
Tem de haver legislação no sentido de restringir a publicidade a produtos alimentares desequilibrados em termos nutricionais e de punir a publicidade enganadora, que apresenta como saudáveis para as crianças alimentos empacotados com alto teor de gordura, açúcar e conservantes.
Em Portugal, produtos alimentares como bolachas, "snacks" e aditivos para o leite, todos com açúcar, são os mais anunciados na publicidade dirigida a crianças na televisão e na imprensa, de acordo com um estudo divulgado pelo Observatório da Publicidade.
Pequenas mudanças a nível legislativo podem fazer uma diferença (de peso) nas nossas crianças!!!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Galp e DGS - Uma dupla contra obesidade

A partir de Julho, ao abastecer o seu automóvel numa bomba de gasolina, pode ser surpreendido por uma mensagem de alerta contra a obesidade. Num outdoor ou na factura do combustível, em folhetos ou no circuito interno de televisão. É que, de acordo com a Lusa, a Direcção-Geral da Saúde e a petrolífera Galp têm tudo a postos para uma campanha "sistemática", a desenvolver nos próximos três anos, de alerta para a obesidade infantil e de apelo aos pais para que ponham os seus filhos a fazer exercício físico. (ver notícia completa)

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Vamos fazer exercício??!!!

É preciso tirar os pais do sofá. Filhos de pais inactivos têm tendência para fazer menos exercício. Para além da alimentação, o desporto é outra das armas para combater a obesidade infantil. É necessário melhorar o desporto escolar que em muitos casos é insuficiente. As crianças devem ter um mínimo de 60 minutos por dia de actividade física para serem considerados fisicamente activos, enquanto os adultos deverão estar activos pelo menos 30 minutos diários.
Há estudos que indicam que mais de duas horas em frente aos ecrans, muitas vezes a comer, por exemplo, batatas fritas, levam a hábitos de sedentarismo que criam factores de risco para a obesidade.
Nos adolescentes, na região do Porto, 25 por cento das raparigas e 27 por cento dos rapazes têm excesso de peso e entre os adultos, metade da população tem peso a mais e 15 por cento insere-se na categoria de obesos.
Para incrementar a actividade física de pequenos e grandes, a Plataforma referida no post anterior, prevê uma colaboração as autarquias para a criação de locais públicos para a prática de exercício, actividades físicas e desportivas, entre parques, passeios pedonais e ciclovias. No entanto, o financiamento das infra-estruturas ainda não está definido.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Plataforma contra obesidade

Após alguns anos em que o problema da obesidade era constantemente denunciado, chegou a hora do governo criar a plataforma contra a obesidade. Com o atraso do costume, no inicio do mês ocorreu a cerimónia de apresentação, em Lisboa e contou com a presença de Correia de Campos, o Ministro da Saúde do Governo de José Sócrates.
Nesta plataforma colaboram representantes dos ministérios da Saúde, da Educação, da Economia, da Agricultura e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, bem como de associações da sociedade civil, sendo os principais objectivos traduzir e divulgar a Carta Europeia de Combate à Obesidade e editar a Carta Portuguesa.
Ao nível da prestação dos cuidados de saúde, deverão alguns centros de saúde desenvolver um programa experimental de consultas com médicos, nutricionistas, fisiologistas do exercício, psicólogos e enfermeiros.
A plataforma propõe-se igualmente definir e promover um menu saudável, à semelhança do turístico, e atribuir um prémio aos estabelecimentos que o adoptem, através de um concurso anual.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Vejam este vídeo da obesidade infantil!!!

E mais um vídeo que realça a importância do pequeno-almoço!

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Deixem-nos combater a obesidade!

Um nutricionista para 183 mil portugueses! Esta é a realidade do nosso país e que pode explicar de certa forma os números da obesidade, já que o número é insuficiente para prevenir e tratar a obesidade.
«O número de nutricionistas a trabalhar nos centros de saúde de Portugal Continental mostra uma perfeita desgraça, assim o trabalho de prevenção da obesidade acaba por não ser feito» – salienta a Dr.ª Alexandra Bento.
Por seu lado, o nutricionista João Breda salientou a importância destes profissionais nos centros de saúde para ajudar a combater a obesidade:
«São necessários profissionais de saúde ligados à alimentação nos serviços de saúde primários e os novos centros de saúde têm a possibilidade de ter essa figura. É uma forma de ajudar os obesos e de combater a epidemia da obesidade e de prevenir novos casos», disse o especialista em entrevista à Lusa.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Cavaco preocupado com obesidade infantil

«A luta contra a obesidade é um fenómeno que assume contornos preocupantes, sobretudo porque emerge de uma forma cada vez mais precoce. Portugal não foge a esta tendência e é uma realidade com que temos de nos confrontar seriamente»
«Numa sociedade evoluída todos devem conhecer os riscos que decorrem de determinados estilos de vida e comportamentos como a investigação científica tem mostrado»
«Como cidadãos temos os direito de eleger políticas públicas saudáveis. Além de medidas de protecção no local de trabalho e de um planeamento urbanístico mais salutar destaca-se a necessidade de instruir e educar para a saúde»
Aqui estão algumas breves referências feitas pelo nosso Presidente da República. Agora será necessário levar o assunto para o Parlamento, e discutir políticas determinadas a mudar os estilos de vida das crianças e adolescentes portugueses! Isto porque é urgente apostar na educação para a saúde dos jovens!!!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Frank Lampard contra obesidade


O futebolista do Chelsea está apostado em combater a obesidade infantil. Frank Lampard e o jogador de criquete Andrew Flintoff são os novos nomes da campanha School Food Trust, do chefe inglês Jamie Oliver. "Para jogar na Premier League , ou pela selecção, é preciso uma dieta saudável", é o lema de Lampard, de 28 anos. A campanha quer que as crianças evitem a comida de plástico e optem pelos alimentos saudáveis. Tentar não custa!!!

terça-feira, 24 de abril de 2007

Saúde ou dinheiro?

Estamos na zona leste de Los Angeles, observa-se inúmeros miúdos com excesso de peso… Decide-se fazer um estudo! Descobre-se que em zonas escolares existe um grande número de cadeias de fast food. Nesta zona, verifica-se que crianças e adolescentes têm acesso dificultado a parques onde se pratica exercício físico, tal como aos alimentos saudáveis. E muita, muita facilidade aos alimentos de fast food. Por isso, discute-se as políticas de prevenção e de futuro! Num país em que a obesidade infantil é preocupante, não deveriam já estar políticas anti-obesidade instauradas??? Ou será que existem a nível nacional e os políticos de cada estado serão subornados pelo poder do dinheiro destas gigantescas cadeias, de modo a permitirem a construção dos restaurantes perto das escolas???
O ideal será cada escola ter maior controlo sobre alunos, apresentar alimentos ricos nutricionalmente e pobres energeticamente. Controlar entradas e saídas da escola, no entanto, é preciso que alunos não saltem os gradeamentos e, assim aumente a taxa de atropelamentos nessas escolas, como já aconteceu numa escola em que as saídas foram proibidas. Não vamos solucionar um problema e criar outro...
(J Adolesc Health. 2007 Apr;40(4):325-33. Epub 2007 Feb 5)

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Globesidade




Global+obesidade = Globesidade. Sendo o nosso tema a obesidade infantil, decidimos adequar o termo ao tema – Globesidade infantil! Mas porquê este novo conceito?
As taxas de obesidade e excesso de peso estão a aumentar rapidamente em toda a Europa, mundo desenvolvido e em desenvolvimento. Na Europa, o Reino Unido experimentou um dos aumentos mais pronunciados – as taxas de obesidade duplicaram desde 1980 atingindo 21 – 23% da população. Nos países em desenvolvimento, a população de obesos atinge já os 115 milhões.
Os pesos médios também aumentaram significativamente. Em 1980, o homem médio pesava 73,7Kg e a mulher média 62,2Kg. Em 2000, aqueles valores aumentaram para 81,6Kg e 68,8Kg respectivamente. Atendendo que esta doença do milénio atinge as crianças, no futuro os aumentos médios de peso serão muito superiores, podendo diminuir até 9 anos a esperança média de vida.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Espanha retira menino aos avós!

Lembram-se do menino Inglês que a segurança social queria retirar à mãe? Pouco tempo depois, a polémica instala-se, desta feita em Espanha. Após sucessivas advertências aos avós de uma criança de 10 anos com 100 kg, os serviços sociais do Principado das Astúrias colocaram a mesma num centro de acolhimento. Passaram 10 meses, e o resultado está à vista a criança emagreceu 20 kg!!!

É de louvar as acções dos serviços sociais, que para além de zelar pelo bem da criança, querem devolver a sua tutela aos avós. Para isso é necessário consciencializa-los do problema e a aquisição de hábitos alimentares saudáveis! (ver notícia completa)

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Motivo de suicídio???????


Os impulsos suicidas são mais comuns entre os adolescentes que se consideram demasiado gordos ou demasiado magros, independentemente do peso que realmente têm, indica um estudo publicado, há dois anos nos Estados Unidos. Entre os jovens que não se preocupam muito com o peso, essas mesmas tendências não se afastam do normal, constataram os investigadores.
As conclusões do estudo, divulgadas pela revista "Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine", baseiam-se num inquérito realizado em 2001 junto de 13.601 estudantes entre o 9 e o 12 anos. Dezanove por cento dos adolescentes admitiu ter considerado um ano antes a possibilidade de acabar com a vida e 9 por cento chegou a tentar o suicídio.
Cerca de 65 por cento dos estudantes tinha peso normal, mas só 54 por cento se considera com "o peso certo". "A ideia do suicídio demonstrou ser mais provável entre os estudantes cuja percepção do peso se desvia ligeiramente do considerado correcto", afirmou Danice Eaton, investigadora dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. O facto de metade dos estudantes se considerar com excesso ou falta de peso "sugere a existência de um sector importante dos estudantes em crescente perigo de recorrer ao suicídio", segundo os investigadores.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Obesidade, díficil é mexer o corpo

As crianças obesas podem ter mais dificuldade em exercitar-se por causa do esforço que é necessário para mexer o corpo e não porque o coração não aguenta. Segundo um estudo do Instituto Internacional de Saúde Infantil de Bethesda (EUA), as crianças obesas cansam-se mais que as saudáveis ao realizar exercícios pois a capacidade de fornecer oxigénio aos músculos diminui mais rapidamente. O estudo concluiu que o coração e os pulmões dos obesos são saudáveis para realizar exercícios com vigor.

terça-feira, 27 de março de 2007

Heróis da Tv influenciam os hábitos alimentares das crianças

A ideia que a televisão influencia as crianças não é nova, mas o impacto que tem nos comportamentos alimentares é surpreendente. Os heróis da televisão, poderão ter um impacto negativo nas crianças, no que diz respeito a hábitos alimentares. Todos reconhecemos o mimetismo comportamental das crianças e é necessário estar alerta para o caso da publicidade, principalmente a realizada pelos heróis da Tv. Por outro lado, muitos pais admitem ceder às vontades dos filhos, comprando-lhes os alimentos que esses heróis publicitam. A solução passará por usar este excelente veículo de comunicação numa campanha para uma alimentação saudável, mas que depende fundamentalmente do bom senso dos produtores de programas infantis por oposição aos patrocínios “chorudos” que poderão advir.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Mais um caso...



O menino Mateus Souza do Carmo Araújo, 1 ano e 3 meses, que pesa 25 kg, vai ser internado no início da manhã desta segunda-feira na pediatria do Hospital de Clínicas de Salvador, na Bahia. Mateus fará uma bateria de exames com médicos especialistas em obesidade, endocrinologia e pediatria. O bebé estaria cerca de 15 kg acima do normal para uma criança de sua idade.
A mãe de Mateus está muito preocupada porque o filho começou a ter desmaios constantes. "Mateus respira com dificuldade, fala poucas palavras e não consegue andar sozinho". Aline tem outro filho, um menino de 11 anos, mas que não teve o mesmo problema de excesso de peso
.

terça-feira, 20 de março de 2007

Campanha anti obesidade infantil gera polémica no Brasil

Uma campanha contra obesidade infantil que espalhou fotos de crianças gordinhas com faixas nos olhos - como se faz com infractores - não foi bem recebida por especialistas. O trabalho de uma agência de propaganda sem ligação com marcas de produtos, exibe, além das imagens, frases que associam a obesidade a doenças, como “Obesidade hoje, diabete amanhã” ou “Obesidade hoje, colesterol amanhã”.
Para alguns especialistas em crianças e adolescentes, as fotos têm sentido punitivo. “A faixa nos olhos de crianças pode ser associada a um universo policial”.“A mãe ou a própria criança que vê a imagem sente culpa”. “A campanha deveria estimular a mudança de hábitos alimentares e não fazer com que a criança se sinta discriminada”.
Impacto, no entanto, é justamente o objectivo dos responsáveis pela iniciativa. “Esta é uma campanha directa e é natural que surpreenda”. “Não temos a menor dúvida da qualidade do trabalho, que foi fundamentado em muita pesquisa”.

As fotos podem ser vistas no site www.diganaoaobesidadeinfantil.com.br.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Amamentação e obesidade infantil

A amamentação pode reduzir o risco de obesidade infantil em cerca de 30 por cento, segundo um estudo realizado num hospital escocês. O leite materno é, segundo os especialistas, rico em nutrientes que protegem a criança de infecções, alergias, vómitos e diarreia, podendo ainda ajudar no desenvolvimento do bebé.Uma equipa do Royal Hospital for Sick Children, em Glasgow, conseguiu reunir provas que suportam a teoria de que os bebés amamentados têm menos probabilidades de ficar obesos na infância do que os bebés alimentados com outros produtos. «O nosso estudo sugere que a amamentação está associada com uma redução moderada do risco de obesidade infantil», diz o líder da investigação, John Reilly. O impacto do leite materno na obesidade pode ser observado desde muito cedo e pode ter implicações importantes nas estratégias de redução da obesidade, que está a atingir níveis preocupantes em muitos países industrializados. As crianças obesas tendem a tornar-se adultos obesos e têm maiores probabilidades de sofrer de diabetes, doenças cardíacas e outros problemas ligados ao excesso de peso. Daí que os cientistas sublinhem a potencial utilização das suas descobertas em eventuais estratégias de combate à obesidade.
Na Alemanha, outro estudo corrobora o efeito da amamentação na prevenção da obesidade infantil.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Mc Donald's instala ginásios para crianças

A cadeia norte-americana McDonald's instalou de forma experimental, em sete dos seus restaurantes, nos Estados Unidos, ginásios infantis de alta tecnologia para prevenir a obesidade infantil. Se os espaços, para crianças entre os 4 e os 12 anos, tiverem êxito, a empresa quer implantá-los em 5500 dos seus restaurantes, substituindo as áreas de jogos. Para que os mais novos façam os exercícios, os ginásios têm bicicletas estáticas em que podem utilizar jogos de vídeo enquanto pedalam. Também existem rochas artificiais e cordas para escalar, barras para ginástica e pistas de dança.
Qual é a intenção desta empresa? Pensamos que o objectivo é fazer com que os pais sobrestimem os ginásios e permitam aos filhos comer mais alimentos plásticos. A resposta da McDonald's é que lutam pela diminuição da obesidade infantil, doença para que muito contribuiram e contribuem, não só com a instalação de ginásios bem como a melhoria dos seus menús.
Resta-nos esperar que os pais sejam críticos e não se deixem influenciar por supostas boas intenções, porque uma empresa não combate nada sem ganhar nada em troca!
Fonte: Jornal de notícias (9/12/2006)

Banda gástrica em crianças

A obesidade infantil leva os médicos a mudar a idade mínima da cirurgia de colocação de banda gástrica. Até há pouco tempo, era impensável proceder a esta cirurgia antes dos 18 anos, mas a crescente taxa de obesidade infantil está a levar a comunidade científica a alterar estas linhas de orientação. Em Portugal, já existem médicos que recorrem a este método, existindo cerca de 1000 crianças com a referida banda. Contudo, o país pioneiro foi os EUA e, rapidamente, perceberam que os benefícios seriam muito maiores que os riscos. (ler notícia completa)

Campanha nos EUA


A obesidade infantil é uma doença tão preocupante nos EUA (e não só), que o governo decidiu fazer uma campanha de sensibilização dirigida ao público infantil e adolescente. Os protagonistas são o Shrek,o odre mais adorável do mundo, e seus companheiros a Princesa Fiona, o Burro e o Gato das Botas. As personagens do filme de animação, numa mistura de humor e simpatia, convidam as crianças a trocarem a televisão, o computador e sua vida sedentária por uma hora de brincadeira na rua. O objectivo é promover o exercício físico das crianças.

Muito engraçado! Vejam aqui o spot publicitário

"Estamos a criar os miúdos mais gordos da Europa"

A futura geração «tem grandes probabilidades de morrer antes dos próprios pais» e as nossas «crianças começam a ter diabetes aos dez anos».
Temos uma sociedade cada vez «mais idosa» e com «uma juventude com problemas graves», porque, no fundo, «estamos a criar os miúdos mais gordos da Europa». «O governo está a gastar rios de dinheiro a tratar as doenças provocadas pela obesidade, em vez de investir no tratamento da própria obesidade». (ler noticia completa)

terça-feira, 6 de março de 2007

Como se afere a obesidade nas crianças?



A obesidade e a pré-obesidade são avaliadas pelo Índice de Massa Corporal (IMC) ou Body Mass índex (BMI). Este índice permite verificar se o peso de um individuo é o adequado à sua altura e determina-se dividindo o peso (Kg) pela altura (m), elevada ao quadrado.
O diagnóstico de excesso de peso e de obesidade em função do IMC em crianças e adolescentes não é aplicável com as regras do adulto, devido às características dinâmicas dos processos de crescimento e de maturação que ocorrem durante a idade pediátrica.
Contrariamente ao adulto, em que é possível definir exactamente a pré-obesidade e a obesidade, na criança e no adolescente, com as velocidades de crescimento que registam, em ambos os sexos, uma enorme variabilidade inter e intraindividual, isto não é possível.
Assim, o valor do IMC em idade pediátrica deve ser percentilado e tem como base tabelas de referência:
· Valores de IMC iguais ou superiores ao percentil 85 e inferiores ao percentil 95 permitem fazer o diagnóstico da pré-obesidade;
· Valores de IMC iguais ou superiores ao percentil 95 permitem fazer o diagnóstico da obesidade.

segunda-feira, 5 de março de 2007

“Se fosse negligente o meu filho seria um magricelas”


A citação da mãe de Connor, miúdo inglês de 8 anos com 90Kg, depois da segurança social ter ponderado a custódia do menino: “Se fosse negligente o meu filho seria um magricelas” – é do nosso ponto de vista, controversa e gera discussão. A negligência não é demonstrada apenas quando o indivíduo apresenta défice de peso, mas também quando o excesso o atinge. Se bem que se o miúdo fosse desnutrido provavelmente não seria acusada de negligência.
Mas as crianças costumam ser muito impertinentes quando desejam algo, levando os pais ao desespero e a “fazer-lhe as vontadinhas”, por isso também se percebe porque existe obesidade infantil.
A segurança social deve pressionar o estado a educar pais, professores, técnicos auxiliares e mesmo as crianças, de modo a impedir esta expansão explosiva da doença.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Prevenir a obesidade

A obesidade, anteriormente considerada como um problema estético mais do que médico, é hoje reconhecida, pela Organização Mundial de Saúde, como um grave problema de saúde pública. O facto de estar a tomar proporções epidémicas nos países desenvolvidos, contribuindo para uma elevada morbilidade e mortalidade, leva a uma preocupação por parte dos órgãos de saúde. A prevenção da obesidade infantil deve ser realizada por uma equipa multidisciplinar que inclui nutricionista, médico, psicólogo, professores e população em geral.
A prevenção primária é a grande prioridade na luta do nutricionista contra a obesidade infantil, através da adopção de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis, de forma a reduzir a longo prazo a obesidade e outras doenças crónicas associadas.A aplicação de medidas preventivas na obesidade infanto-juvenil depende da colaboração da família e das escolas. A grande dificuldade da prevenção prende-se com a falta de autonomia das crianças. Por este motivo, a aplicação de medidas preventivas na obesidade infanto-juvenil depende da colaboração da família e das escolas onde as crianças passam a maior parte do seu tempo. Estas proporcionam uma excelente oportunidade para prevenir e tratar a obesidade, uma vez que contactam regular e continuamente com as crianças oferecendo-lhes oportunidades para uma adequada educação alimentar juntamente com a promoção da actividade física. O cuidado e acompanhamento dos pais na alimentação das crianças tem grande importância para a aquisição de hábitos alimentares saudáveis. A exposição aos alimentos consumidos pelos pais é um factor importante para a aceitação por parte das crianças de determinados alimentos e para a modificação das preferências alimentares. Desta forma, a educação alimentar deve passar sempre pelos pais ou pessoas responsáveis pela alimentação das crianças.
Ao nível da prevenção secundária, o nutricionista tem um papel fundamental no tratamento da obesidade, com o objectivo de incentivar a criança/adolescente obeso a desenvolver hábitos alimentares correctos para redução equilibrada de peso.Com isto, podemos afirmar que o nutricionista tem um papel fundamental na prevenção da obesidade infantil, no sentido de informar e encorajar as crianças, os pais e o ambiente escolar para a promoção de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis, e deste modo prevenir a obesidade infantil.

Bem vindos


A obesidade é considerada um flagelo mundial que afecta com maior incidência os países desenvolvidos. Nas últimas décadas, temos vindo a assistir também a um aumento significativo e preocupante da obesidade infantil. Portugal não é excepção!!!
Perante a informação que é disponibilizada constantemente, ainda é pouca a sensibilização a sério para este problema, que a Organização Mundial de Saúde entende como epidemia. Parecem passar despercebidas a pais e Estado as consequências reais a longo prazo. Sobretudo quando se tem em conta que a alimentação incorrecta e a escassa prática de actividade física são a base desta situação, não só nos adultos, mas particularmente na população infantil.
Os maiores problemas relacionados com a obesidade infantil não são de ordem estética. Na realidade, as crianças com excesso de peso têm tendência para se transformar em adultos obesos e para apresentar precocemente doenças graves. Refiro-me a problemas cardiovasculares, níveis de colesterol e de triglicéridos elevados, problemas respiratórios, diabetes e mesmo alguns tipos de cancro. A obesidade infantil prejudica ainda a boa formação do esqueleto. Não menos importante é o factor psicológico, já que o facto de algumas crianças serem mais gordinhas é motivo de chacota por parte de muitos colegas, o que pode desencadear casos de depressão, entre outros.
Para inverter esta tendência é necessário, em primeiro lugar, uma mudança de atitude dos pais. É normal estes ficarem aflitos quando os filhos têm gripes, mas parecem ser negligentes quando se fala desta doença silenciosa. É importante que os pais e educadores percebam os verdadeiros riscos que decorrem da obesidade infantil. Após esta tomada de consciência, torna-se imperativa uma alteração dos hábitos alimentares: fazer uma alimentação repartida, variada e equilibrada, baseada em fruta, legumes, peixe e fibras, em detrimento da carne e de alimentos ricos em gorduras e açúcares. Fomente no seio da família actividades ao ar livre que obriguem ao dispêndio de energia. Encoraje actividades diárias simples como caminhar ou andar de bicicleta ao fim-de-semana, subir escadas em vez de usar o elevador ou brincar em vez de ver televisão.
A título preventivo seria ainda interessante que os órgãos públicos de saúde e de ensino considerassem a realização de campanhas educativas de orientação sobre os hábitos alimentares.

Factos:
- Há cerca de 40 anos, uma criança de 10 anos de idade pesava em média quase 5 kg menos do que actualmente

- Uma em cada cinco crianças europeias é obesa. Os dados são da organização mundial de saúde (OMS) e foram apresentados na Holanda, num relatório em que a OMS considera a obesidade infantil é, actualmente, um dos maiores problemas de saúde pública na Europa.

- Nas crianças dos 7 aos 9 anos de idade a prevalência da pré-obesidade + obesidade em Portugal é de cerca de 31,6%, sendo que as crianças do sexo feminino apresentam valores superiores às do sexo masculino.

- Em Portugal, cerca de metade das crianças possui excesso ponderal e três em cada dez sofrem de obesidade, estando uma destas em risco de obesidade mórbida.

- Segundo dados recentes (2004) e utilizando o IMC, a prevalência do excesso de peso e obesidade em Portugal é, respectivamente, de 44,1% e 14,5% para os homens e de 31,9% e 14,5% para as mulheres.

- “A situação é dramática. A preocupação da Organização Mundial de Saúde (OMS) com a obesidade já ultrapassou mesmo, em número de pessoas atingidas, a preocupação com a desnutrição”

- O vice-presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade realçou que, nos últimos seis anos, aumentaram em 29% os custos em Portugal com o tratamento da obesidade e doenças relacionadas.

Estes três últimos itens já não se referem a obesidade infantil, mas sim à obesidade verificada em indivíduos adultos. Caso não se tome medidas preventivas ou não se trate as crianças com excesso de peso, as estatísticas referidas nestes parâmetros serão num futuro próximo muito mais dramáticas e com custo enormes para um país que deixa as suas crianças crescerem sem educá-las!!!