A obesidade infantil leva os médicos a mudar a idade mínima da cirurgia de colocação de banda gástrica. Até há pouco tempo, era impensável proceder a esta cirurgia antes dos 18 anos, mas a crescente taxa de obesidade infantil está a levar a comunidade científica a alterar estas linhas de orientação. Em Portugal, já existem médicos que recorrem a este método, existindo cerca de 1000 crianças com a referida banda. Contudo, o país pioneiro foi os EUA e, rapidamente, perceberam que os benefícios seriam muito maiores que os riscos. (ler notícia completa)
segunda-feira, 12 de março de 2007
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2 comentários:
Como enfermeiro que sou considero esta solução a última alternativa na luta contra esta “epidemia gordurosa” que se instala actualmente e dramaticamente nas camadas mais jovens…O segredo indubitavelmente passa pela PREVENÇÃO! Esta sim é a mais poderosa arma precoce no combate à obesidade infantil!..
Há que mudar hábitos e estilos de vida, há que “convencer” industrias alimentares e governo a uma acção concertada numa politica nutricional ajustada… Há que transmitir conhecimentos anti-obesidade a pais e educadores! Há que estimular as crianças ao dinamismo que outrora caracterizava as faixas etárias mais jovens! Há que promover as brincadeiras tradicionais!... Isto passa também pelo abandono do omnipresente “bolicau” , pelo desprezo às consolas de jogos… e pelo assumir dos próprios pais como espelho de uma conduta alimentar correcta! Para isto prevenir crianças passa por prevenir seus pais…
A cirurgia é o símbolo de passividade e um “trauma” multifacetado a evitar… A obesidade é mais efectivamente vencida quando a luta é ACTIVA!
Tenho na família primos com menos de 14 anos que já apresentam valores de colesterol total, LDL e triglicéridos acima dos desejáveis. Como estudante de medicina, tenho os pais deles constantemente 'à perna' a perguntar o que fazer. Que comprimidos/xaropes tomar? Aquilo que sempre digo é que em vez de uma playstation que venha uma bicicleta no Natal, nos anos ou em qualquer altura festiva em que habitualmente há o costume de oferecer presentes. Digo também que em vez de um bolicao que enviem um pão com fiambre para o lanche dos filhos. Digo também que comer sopa e legumes às refeições é fundamental. Chego ao ponto de os 'assustar' com os riscos que advêm do excesso de colesterol no sangue. Mas, mesmo assim, continuo a ter na família crianças que se deparam demasiadamente cedo com este problema. E continuo a ter pais na família a preferir os comprimidos a uma alimentação e vida saudáveis. No mundo comodista em que vivemos, e sobretudo no que diz respeito à alimentação, é bem mais fácil consultar um médico para tentar camuflar os excessos/deficiências alimentares com uns comprimidinhos milagrosos do que ir ter com um nutricionista e começar a fazer uma alimentação equilibrada e exercício físico.
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